Cyklo Aceleradora de Startups Agritech

A América Latina – e o Brasil em especial – viveu seu primeiro grande boom de inovação nos últimos cinco anos, com um salto no número de unicórnios (de 9 para 34, entre 2018 e 2021) e uma disparada nos investimentos de #venturecapital (passando de US$ 3 bilhões para US$ 18 bilhões no mesmo período).

“Foi a primeira primavera da inovação. E agora estamos vivendo o primeiro susto, o primeiro downcycle”, diz Marina Mansur, sócia da consultoria McKinsey. “Todos os fundos de venture capital estão reprecificando seu portfolio para um valor 30% mais baixo, as startups estão fazendo #downrounds (rodadas a valuations menores) e o volume de investimentos caiu pela metade”, avalia Marina.

Para entender esse momento, a consultoria conduziu um estudo com cerca de 200 #startups na América Latina. Os resultados foram apresentados no evento Brazil at Silicon Valley, que aconteceu na Califórnia (EUA).

Falando apenas de crescimento, grande parte das startups do país continua crescendo como se nada estivesse acontecendo: 53% delas cresce mais de 90% ao ano, mesmo num período de #crise. Se antes só crescimento bastava para as startups, agora é preciso equalizar com lucratividade. “A primeira boa notícia é que quase 20% das startups brasileiras já estão numa boa mistura entre crescimento e lucratividade”, diz.

O segundo ponto de destaque é que um terço das startups brasileiras, depois de nove anos, ainda não conseguiu dar lucro. “Esse caminho árduo em busca da lucratividade traz uma necessidade de olhar para custos muito grande”, afirma.

Apesar de o volume de #investimentos ter caído, espera-se que esse fique acima dos níveis pré-pandêmicos. “2021 foi um grande boom pontual. A gente espera que o volume continue crescendo de uma forma mais linear, e não tão exponencial.”

Fonte: Época Negócios – https://bit.ly/423s9K1

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