Plano Estadual vai prever ações para incentivar a agricultura orgânica em MS — Foto: Divulgação.
Da Redação –
Nove instituições da iniciativa privada, poder público e instituições representativas dos produtores participam da elaboração do documento
Grupo de trabalho composto por nove instituições da iniciativa privada, poder público e instituições representativas dos produtores tem um prazo de 90 dias para elaborar o Plano Estadual de Agroecologia, Produção Orgânica e Extrativismo Sustentável de Mato Grosso do Sul (Pleapo).
O plano deve prever ações direcionadas para produtores agroecológicos e orgânicos consolidados; ações direcionadas para os produtores em transição agroecológica e sistemas orgânicos; ações para as organizações sociais, cooperação, associação, economia solidária e sociedade civil; ações para incentivos ao consumo, acesso a mercados e comercialização; ações de pesquisa, educação (em todos os níveis).
Deve planejar ainda iniciativas voltadas a capacitação, assistência técnica e extensão rural; ações de fomento ao incremento da produção, processamento, insumos, tecnologias, crédito e incentivos econômicos; instâncias de gestão, parcerias, participação, controle e protagonismo social; além de diagnóstico da realidade e metas de conversão produtiva.
Integram o grupo: Agraer, Embrapa, UFGD, UEMS,P Famasul/Senar e Sebrae, além de três representantes da Comissão Estadual da Produção Orgânica no Mato Grosso do Sul – CPOrg/MS, representados pela Fiocruz, Ministério da Agricultura/SFA e um membro da sociedade civil, o agricultor Vanderlei Azambuja, que também é representante da Organo Coop (Cooperativa de Produtos Orgânicos de Campo Grande).
O primeiro encontro do grupo ocorreu no dia 27 de março e o segundo nos dias 2 e 3 de abril. . Foram planejados quatro encontros presenciais em Campo Grande para que o grupo possa avançar na elaboração desse documento. As atividades do grupo estão sendo coordenados pela gestora de Desenvolvimento Rural, da Coordenadoria de Agricultura Familiar da Semagro, Francimar Perez Matheus da Silva. Ela explica que o Pleapo será composto por quatro eixos principais: Produção, redes de comercialização e organizações sociais, além de conhecimento e formação.
Francimar espera que já no início de 2020 as ações previstas no plano possam começar a ser executadas. Ela ressalta ainda a importância de fortalecer esse segmento produtivo dado o aumento da demanda do mercado consumidor em todo o mundo, bem como no Brasil.
Fonte dessa matéria: Pagina Brazil