Expectativa é a de retirar os produtos com transgênicos do portfólio até o final deste ano
Korin Agropecuária, referência em alimentos orgânicos e proteína animal livre de antibióticos, investe R$ 16 milhões em nova fábrica de ração com capacidade para produzir 6 mil toneladas de ração por mês.
A nova unidade fabril possui três linhas de produção de ração: com milho transgênico, livre de transgênico e orgânica. “A meta é a de tirar o frango alimentado com transgênico do portfólio até o final do ano e aumentar a quantidade dos produtos livres de transgênicos que lançamos no mês passado”, afirma Reginaldo Morikawa, diretor superintendente da Korin.
A unidade antiga continuará operando com a capacidade máxima de 2,5 mil toneladas de ração mês e somado a nova fábrica, a capacidade total passa para 8,5 mil toneladas. “Hoje a Korin produz 20 mil toneladas de frango ao ano. Com esse investimento, poderemos triplicar a nossa capacidade de produção de frango”, conta Morikawa.
A mudança, segundo o executivo, deverá ter impacto nas vendas, já que o frango livre de transgênico é 8% mais caro do que o com transgênico. “Não usamos nenhum tipo de antibiótico desde o nascimento da empresa e com a nova fábrica, aumentaremos a quantidade de produtos livres de transgênicos” completa o superintendente.
Segundo Morikawa a empresa baseia toda a produção na filosofia do pensador japonês Mokiti Okada (1882-1955), que preconizou a Agricultura Natural, método agrícola sustentável que respeita o agricultor, vivifica o solo e não utiliza adubos químicos ou agrotóxicos. “Sob o slogan “Sua vida com mais saúde”, a Korin produz e comercializa linhas orgânicas e sustentáveis de origem animal e vegetal como frangos, ovos, carne bovina, arroz, café, mel entre outros.” Descreve.
A Korin é pioneira no Brasil na produção de frangos e ovos livres de antibióticos, além de oferecer carne bovina do Pantanal sul-mato-grossense, em parceria com o WWF (World Wide Found for Nature) e a ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica). “Toda a produção é realizada por cooperativas e pequenos e médios produtores, incentivando a agricultura familiar e integrando valores ecológicos e sociais para garantir, não apenas a qualidade dos produtos, mas também sua qualidade de origem”, finaliza Morikawa.
Fonte dessa matéria: Agricultura Industrial